Há pratos que não precisam de complicação para encantar — o feijão e arroz é um deles. Simples, económico e profundamente reconfortante, este clássico da cozinha portuguesa une dois ingredientes humildes numa combinação perfeita de sabor, textura e nutrição. Rico em fibras, proteínas vegetais e aromas caseiros, é ideal para qualquer dia da semana e perfeito para alimentar a família com amor.
Com apenas 30 minutos de preparação, grau de dificuldade fácil e ingredientes acessíveis — incluindo o Arroz Saludães Carolino, de textura cremosa e cozedura uniforme — esta receita transforma-se num jantar completo, quente e cheio de tradição.
Vamos cozinhar juntos?
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Imagine ver o vapor a subir do tacho, o tomate a derreter no refogado dourado, e os grãos de Arroz Saludães Carolino a absorverem lentamente o caldo do feijão. Num vídeo, estes momentos ganham vida — e mostram como, em meia hora, se consegue um prato que alimenta corpo e alma.
Mesmo sem vídeo, esta receita é tão intuitiva que parece guiada. Basta seguir os passos, confiar nos ingredientes e deixar a tradição falar por si.
Antes de começar, lembre-se: o segredo deste prato está na paciência com o refogado e no equilíbrio entre o caldo e o arroz. Queremos um arroz malandrinho — nem seco demais, nem empapado — com o sabor do feijão profundamente integrado em cada grão.
Embora nesta receita usemos 300 g de feijão vermelho já cozido, saiba que, tradicionalmente, o feijão se deixa de molho por 8 a 12 horas (de um dia para o outro) antes de cozer. Depois, cozinha-se em água com sal e uma folha de louro durante 45 a 60 minutos, até ficar macio mas inteiro.
Dica Saludães: Se usar feijão em conserva, escorra-o mas reserve um pouco do caldo — será essencial para intensificar o sabor do prato.

Num tacho em lume médio, aqueça um fio generoso de azeite.

Adicione 1 cebola picada e deixe refogar até ficar translúcida. Tempere com sal e junte 2 dentes de alho picados e 1 folha de louro. Deixe dourar suavemente, sem queimar.
Em seguida, acrescente 1 tomate em cubos e 1 cenoura cortada em pedaços pequenos.

Refogue por 3–4 minutos, até o tomate amolecer e libertar o seu suco. Junte o feijão cozido e 2–3 colheres de sopa do caldo da cozedura (ou da conserva).

Tempere com pimenta preta moída e deixe apurar em lume brando, tapado, até levantar fervura.
Você sabia? O feijão vermelho é rico em ferro, proteína vegetal e fibras — ideal para uma alimentação equilibrada.
Quando o feijão estiver a ferver suavemente, é hora de adicionar o Arroz Saludães Carolino — 300 g, já medido.

Junte também 900 ml de água temperada (água com sal previamente aquecida, nunca fria!).

Porquê água temperada e quente? Líquidos frios interrompem a cozedura e fazem o arroz rebentar. A água temperada garante cozedura uniforme e sabor equilibrado.
Envolva delicadamente, tape o tacho e reduza para lume brando. Deixe cozinhar por 15 minutos, sem mexer constantemente — o ideal é mexer apenas uma vez, a meio, para garantir que nada pega no fundo.

Dica essencial: O arroz carolino é ideal para pratos malandrinhos porque liberta amido naturalmente, criando uma textura ligeiramente cremosa que envolve o feijão perfeitamente.
Após os 15 minutos, verifique se o arroz está cozido e se ainda há um pouco de caldo — característica essencial do arroz de feijão malandrinho. Se necessário, cozinhe mais 1–2 minutos, mas nunca até secar por completo.

Assim que estiver pronto, retire do lume, tape com um pano limpo e deixe repousar 2 minutos. Sirva de imediato, bem quente, com um fio de azeite cru por cima, se desejar.

Bom apetite!
Pequenos gestos transformam uma receita simples numa experiência memorável. Estas dicas vêm direto da cozinha de quem domina o arroz de feijão português.
Além do sal e pimenta, experimente:
Evite temperos industrializados — o sabor natural dos ingredientes é o verdadeiro protagonista.
Guarde num recipiente hermético no frigorífico por até 3 dias. Aqueça em lume brando com uma colher de água para recuperar a humidade.
Pode congelar? Sim! Por até 2 meses. Congele em porções individuais e descongele no frigorífico antes de aquecer.
O amido do arroz carolino já cria a cremosidade natural. Mexer em excesso liberta mais amido e torna o prato mastigável. Limite-se a um ou dois envolvimentos suaves.
Esse caldo dourado é ouro líquido! Substitua parte da água pelo caldo do feijão para um sabor mais profundo e autêntico.
Não tenha pressa com a cebola. Refogar em lume médio-baixo durante 8–10 minutos desenvolve sabores doces e complexos que elevam todo o prato.
Mantenha o lume baixo a médio durante toda a cozedura. O arroz precisa de tempo, não de calor intenso.
Tire as suas dúvidas mais comuns sobre este prato nacional.
O feijão carioca (comum no Brasil) é mais claro, com listras marrons, e tem sabor suave. O feijão preto é mais forte, com textura firme, típico de feijoada. Em Portugal, usa-se sobretudo feijão vermelho ou encarnado, de grão médio e sabor equilibrado.
Sim! Congelam muito bem juntos. Use recipientes herméticos e etiquete com a data. Dura até 2 meses no congelador.
Embora o arroz tenha chegado a Portugal com os árabes e o feijão seja originário das Américas, a combinação tornou-se popular no século XX como prato económico e nutritivo. Hoje, é um símbolo de conforto, simplicidade e tradição familiar.
Pode, mas feijão em frasco de vidro preserva melhor o sabor e a textura. Se usar lata, opte por marcas sem adição de açúcar ou conservantes.
Pode, mas o resultado será diferente. O arroz agulha mantém os grãos mais soltos, enquanto o Arroz Saludães Carolino cria a cremosidade característica do arroz malandrinho. Para autenticidade, use carolino!
O feijão e arroz é mais do que uma refeição — é um abraço quente numa tigela. Com o Arroz Saludães Carolino como base, transforma-se num prato cremoso, equilibrado e profundamente satisfatório. É económico, saudável, fácil de preparar e perfeito para qualquer ocasião — do jantar em família à refeição de fim de semana preguiçoso.
Experimente hoje mesmo! E se quiser variar, explore outras versões Saludães, como o reconfortante arroz de feijão com pataniscas de salmão ou o clássico arroz feijão malandrinho.
Bom apetite — e boa cozinha!