Imagine o cheiro a canela e limão a entrar pela cozinha. O som suave da colher de pau a mexer, devagar, enquanto o arroz absorve o leite quente. Não é só uma sobremesa. O arroz doce da avó é mais do que uma receita, é uma memória. É o sabor que nos leva de volta aos domingos de tarde, às taças de porcelana, ao polvilhar de canela que parecia magia. E hoje, com o Arroz Especial Arroz-Doce Saludães, podemos recriar esse momento, com a mesma ternura e o mesmo sabor autêntico que as nossas avós sabiam fazer.
Experimente também o nosso Arroz Doce Tradicional, uma versão clássica que mantém a essência da casa de família.
Pronto para fazer um pouco de história na sua cozinha? Vamos começar.
Acompanhe no nosso vídeo cada passo da receita como se estivesse ao lado da sua avó. Veja como o arroz Saludães absorve o caldo de limão e canela, como o leite é adicionado aos poucos e como as gemas, passadas pela peneira, se fundem ao arroz quente sem talhar.
Mesmo que não tenha tempo agora, guarde este vídeo, porque o arroz doce da avó não se faz com pressa.
E se quiser experimentar uma versão tropical, veja como o Arroz Doce com Leite de Coco traz um toque doce e exótico ao clássico.
Antes de acender o lume, organize tudo. A técnica mise en place não é só para chefs, é para quem gosta de cozinhar com alma.

Coloque a água num tacho largo. Junte os paus de canela, as cascas de limão (apenas a parte amarela, para não ficar amargo), a manteiga e uma pitada de sal. Deixe ferver em lume médio.

Este é o momento de libertar os aromas. A canela solta o seu calor, o limão a sua frescura, e a manteiga funde-se suavemente, criando uma base perfumada que vai envolver cada grão de arroz.

Sabia que? Em muitas casas portuguesas, as cascas de limão eram guardadas durante semanas, secas e usadas apenas para o arroz doce. Era um ritual de paciência — e de amor.
Quando a água começar a ferver, adicione os 200 g de Arroz Especial Arroz-Doce Saludães. Reduza o lume para brando.

Deixe cozer, sem mexer, durante cerca de 20 minutos, até a água secar completamente e o arroz ficar translúcido, mas ainda firme.
Este é o momento mais delicado. Não mexa ainda. Deixe o arroz absorver os sabores da água aromática. Se mexer muito cedo, os grãos podem partir e o arroz doce vai perder a sua textura característica.
Para experimentar: Enquanto o arroz cozinha, aqueça o leite num tacho separado. Não o ferva, apenas leve até quente. O calor suave ajuda a integrar melhor os sabores depois.
Quando a água desaparecer e o arroz estiver macio, comece a adicionar o leite quente, aos poucos: uma chávena de cada vez.

Mexe sempre. Devagar.
Cada vez que o leite for absorvido, acrescente mais. Este processo leva cerca de 20 a 25 minutos. O resultado? Um arroz cremoso, mas com grãos inteiros, não um puré.

Quase no fim, junte o açúcar. Mexa até dissolver completamente. Não adicione antes, o açúcar atrasa a cozedura e pode deixar o arroz mais duro.
Dica: O açúcar deve ser adicionado quando o arroz já está quase no ponto. Assim, integra-se sem alterar a textura.
Retire o tacho do lume. Agora, o toque final: as gemas.

Bata as 4 gemas numa tigela. Adicione uma colherzinha do arroz quente e misture bem para arrefecer as gemas e evitar que talhem.
Despeje esta mistura de volta ao tacho e mexa suavemente por 1 minuto. Não cozinhe mais. O calor residual fará o resto.
Verta o arroz doce numa travessa larga, deixe arrefecer à temperatura ambiente — e só então, polvilhe generosamente com canela em pó.

Sirva frio. Ou morno, se preferir.

É perfeito para o lanche, para uma ceia tranquila, ou para celebrar um dia simples.

Para experimentar: Sirva com uma bolinha de gelado de baunilha por cima. O contraste quente-frio é uma experiência que vai surpreendê-lo.
Sabia que? Na Beira Alta, as avós costumavam colocar uma folha de louro no arroz doce e removiam antes de servir.
Armazenamento do arroz doce
O arroz doce é mais do que uma sobremesa. É um ritual familiar.
Em muitas aldeias, era feito para os casamentos, para as romarias, para os aniversários das crianças. As avós guardavam a receita como um segredo de família e só a ensinavam quando a neta estava pronta para cuidar da casa.
É o doce que une gerações.
É o cheiro que nos lembra que, mesmo quando as pessoas se vão, os sabores ficam.
E o Arroz Especial Arroz-Doce Saludães é o elo que permite que essa tradição continue, sem perder a alma.
Não se preocupe! Se ainda estiver muito líquido após a cozedura, volte a colocar ao lume por 2-3 minutos, mexendo sempre. O calor residual e a evaporação vão espessar. Se estiver no fim da cozedura, adicione 1 colher de chá de farinha de arroz misturada com um pouco de leite frio, mexa bem e deixe cozer durante 1 minuto.
Sim, mas não é o arroz doce da avó. O leite condensado dá doçura e cremosidade, mas elimina a delicadeza do sabor natural. Se quiser uma versão mais rápida, use metade do açúcar e metade do leite condensado, mas reserve esta versão para dias de pressa. O verdadeiro arroz doce é feito com paciência.
Até 4 dias no frigorífico, num recipiente fechado. O sabor até melhora no dia seguinte, os aromas se fundem.
Se quiser conservar mais tempo, faça o arroz sem as gemas e adicione-as quando for servir. Assim, a textura mantém-se perfeita.
O arroz doce da avó não se mede em gramas ou minutos. Mede-se em lembranças.
É o sabor que nos faz parar. É o aroma que nos leva de volta aos braços de quem nos amou antes de nós nos amarmos.
Com o Arroz Especial Arroz-Doce Saludães, não precisa de ser uma avó para fazer uma sobremesa de alma. Basta ter vontade.
Experimente esta receita e faça-a para a sua família. Partilhe-a com quem ainda não sabe o que é um arroz doce feito com amor.
Partilhe a sua versão com #ArrozDoceSaludães e deixe que o sabor da tradição continue a viver.