Há combinações que nascem da sabedoria popular e se tornam clássicos: a petinga frita com arroz de tomate é uma delas. Simples, acessível e profundamente saborosa, esta receita celebra o melhor da cozinha costeira portuguesa, onde o peixe fresco encontra o arroz caseiro num prato que alimenta corpo e alma.
Com 600 g de sardinhas pequenas (petingas), um refogado aromático e o cremoso Arroz Saludães Carolino, consegue uma refeição completa em menos de 30 minutos. Ideal para um jantar de verão, uma refeição em família ou até para impressionar convidados com sabores autênticos.
Vamos cozinhar juntos?
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No vídeo verá o tomate a derreter no azeite dourado, os grãos de Arroz Saludães Carolino a absorverem o suco vermelho, e as petingas a fritarem com um estalido suave. Prepare-se! Basta seguir os passos, escolher peixe fresco e confiar no sabor simples das coisas boas.
Antes de começar, lembre-se: o segredo está na frescura do peixe e no ponto exato do arroz, nem seco, nem líquido demais, mas sim malandrinho, com caldo suficiente para molhar um bom pedaço de pão.

Num tacho fundo, aqueça um fio generoso de azeite em lume médio. Adicione 1 cebola picada e deixe refogar até ficar translúcida. Tempere com sal e junte 2 dentes de alho picados, envolvendo bem.

Acrescente 1 colher de sopa de pimentão doce e 2 tomates frescos cortados em cubos (sem peles, se preferir um arroz mais suave). Refogue por 3–4 minutos, até o tomate amolecer e libertar o seu sumo. Se necessário, adicione um pouco de água para não queimar. Tape e deixe apurar por mais 2 minutos.

Quando o molho estiver ligeiramente espesso e aromático, adicione 300 g de Arroz Saludães Carolino e envolva bem e deixe o arroz “fritar” por 1 minuto para absorver os sabores.

De seguida, junte 600 ml de água temperada (água já com sal e ligeiramente aquecida), tape o tacho e reduza o lume para médio-baixo.

Deixe cozer por 10 a 15 minutos, sem mexer em excesso, o arroz carolino libertará amido naturalmente para criar a textura cremosa que define um bom arroz de tomate.
Sabia que? O Arroz Saludães Carolino é ideal para pratos malandrinhos porque tem grão curto e alto teor de amido, perfeito para absorver molhos sem perder estrutura.
Enquanto o arroz coze, prepare as 600 g de petingas (sardinhas pequenas): lave-as, escame-as, abra-as ao meio e retire a espinha central. Tempere com sal e deixe escorrer num escorredor ou sobre papel absorvente. Secar bem o peixe é essencial para uma fritura crocante e segura.
Coloque óleo vegetal (misturado com um fio de azeite, se desejar) numa frigideira funda e aqueça bem, o óleo deve estar quente, mas sem sair fumo. Passe as petingas por farinha de milho fina até ficarem levemente cobertas.
Frite as petingas 2 a 3 minutos de cada lado, até dourarem ligeiramente. Não cozinhe em excesso, por serem pequenas ficam secas rapidamente. Retire e coloque sobre papel absorvente para escorrer o excesso de óleo.
Dica: Farinha de milho fina cria uma crosta leve e dourada. Evite farinhas grossas, que tornam o peixe pesado.
O arroz estará no ponto ideal quando ainda tiver um caldo ligeiro, brilhante e saboroso. Sirva-o de imediato em pratos fundos, pois engrossa rapidamente ao arrefecer.
Disponha as petingas fritas por cima do arroz e finalize com coentros frescos picados e um toque de salsa. Acompanhe com pão caseiro para saborear cada gota de caldo.
Bom apetite!
Estas dicas vêm diretas das cozinhas de quem sabe que o simples, bem feito, é o mais difícil de superar.
A farinha de milho fina forma uma película leve que protege o peixe e garante uma crosta dourada, sem absorver óleo em excesso.
O pimentão doce dá cor e doçura, mas pode substituir por colorau (para cor) ou pimentão doce fumado (para sabor mais intenso). Evite pimentão picante, a não ser que queira um toque de picante.
Experimente:
Estes ingredientes dão cor, textura e valor nutricional sem alterar a essência do prato.
Peixe húmido = óleo a saltar + fritura mole. Seque com papel de cozinha e tempere com antecedência para libertar sucos.
É a tradição: leve, crocante e invisível. Farinhas mais grossas ou de trigo tornam o peixe pesado e escondem o sabor do mar.
O arroz de tomate não espera. O ponto ideal é quente, brilhante e com caldo suficiente para “correr” ligeiramente no prato. Se repousar, espessa e perde o brilho.
Tire as suas dúvidas mais comuns sobre este clássico da costa atlântica.
O ideal é o Arroz Saludães Carolino, por ser de grão curto e cremoso. Pode usar arroz agulha, mas o resultado será mais seco e solto. Menos autêntico para um arroz de tomate.
Sim, mas não com as petingas. Congele só o arroz até 2 meses. Aqueça em lume brando com um fio de água. As petingas devem ser fritas sempre frescas.
Malandrinho! Com caldo suficiente para molhar o pão, mas não líquido. O Arroz Saludães Carolino ajuda a atingir este equilíbrio basta controlar a quantidade de água (2 partes de água para 1 de arroz).
Frite 2–3 minutos de cada lado, até dourarem ligeiramente. O interior deve estar cozido, mas ainda húmido. Se escurecerem demasiado, estão secas.
Sim! Além de colorir o prato, legumes como cenoura, pimento ou ervilhas enriquecem o sabor. Pode ainda acrescentar 1 colher de sopa de vinho branco ao refogado. Deixe evaporar o álcool antes de juntar o arroz, para um toque de acidez equilibrada.
A petinga frita com arroz de tomate é um tributo à simplicidade da cozinha portuguesa, onde ingredientes humildes se transformam em momentos de puro prazer. Com o Arroz Saludães Carolino como base, garante um arroz cremoso, equilibrado e cheio de sabor, perfeito para acompanhar o peixe do dia.
Experimente hoje mesmo! E se quiser explorar outras receitas Saludães igualmente deliciosas, descubra o arroz de feijão com pataniscas de salmão ou o reconfortante arroz de feijão malandrinho.
Bom apetite!